Dieta: Restrição x Radicalismo

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Aprender a comer com responsabilidade, sem radicalismo, é a chave para o equilíbrio e sucesso!

 

O importante na hora de montar o seu prato, é variar nas escolhas para deixá-lo bem colorido, quanto mais cores, mais nutrição.

 

Quando o assunto é emagrecimento, por motivos patológicos ou estéticos, é inevitável a restrição ou a substituição de alguns ingredientes para que haja um déficit calórico, o que não tem nada a ver com o radicalismo alimentar!

 

Uma dieta, para qualquer um desses fins: seja para queimar gordura e afinar a silhueta ou para tratar patologias como alergias ou intolerâncias alimentares,  diabetes, doenças cardiovasculares, e tantas outras, sempre será prescrita com restrição de calorias, de certos alimentos, ou até mesmo de um grupo alimentar.

 

Isso acontece por uma finalidade terapêutica. Para emagrecer sem passar fome é necessário limitar o consumo de alimentos de rápida digestão e que somam muitas calorias e introduzir outros que propiciem uma maior sensação de saciedade, ricos em fibras e nutrientes.

 

Pessoas hipertensas precisam restringir o consumo de alimentos ricos em sódio, como o sal de cozinha, embutidos e ultra processados, para manter sua pressão arterial em níveis adequados. Quem tem diabetes necessita restringir a ingestão de açúcares, carboidratos simples, substituindo-os pelos carboidratos complexos, ricos em fibras.

 

Mas veja, restrição é diferente de radicalismo.

– Restrição é ação ou efeito de restringir, de impor limites;
– Radicalismo é sinônimo de intransigência, extremismo, inflexibilidade.

Esses dois termos têm causado muitas polêmicas e gerado muitas dúvidas e controvérsias.

É preciso entender de uma vez por todas que o emagrecimento vem com estratégias nutricionais que resultam em uma maior sensação de saciedade, que te permitam estar em um déficit calórico sem passar fome, e que o radicalismo não é o ideal, pois pode gerar efeitos colaterais sérios, como a compulsão alimentar e o efeito sanfona, por exemplo.

 

Então, faça restrições, mas não seja radical.

 

Por isso, o melhor a fazer é buscar a orientação de um profissional competente, um nutricionista especializado, que irá orientá-lo a fazer boas escolhas e usar ferramentas para que seja viável e definitiva a sua perda de peso, ou seja lá qual for o seu objetivo.

 

E, lembre-se de praticar atividades físicas. Viva saudável e seja feliz!!!

 

 

 

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Texto desenvolvido pela Dra. Roberta Valsechy – Nutricionista e Coach de Emagrecimento pelo IHC


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